Antes de mais, BOM ANO!
Espero que o vosso ano seja exactamente aquilo que querem que ele seja.
Senão, o mais aproximado possível, porque o sonho, apesar de nem sempre nos comandar as acções, pelo menos que nos encha de vontades!
As nossas (minhas e vossas) viagens pelo mundo das marionetas continuam.
E sonha-se que nos levem a novos sítios.
Em jeito de balanço do ano que passou, falo agora sobre a experiência adquirida.
É certo e sabido que o universo português, sobretudo no que respeita ao mundo das artes, é muito específico e de características, por vezes, demasiado peculiares. Foi-nos dado a conhecer um pouco da situação do país e, de facto, ainda há muito que fazer...Fazem falta as políticas culturais de descentralização e de difusão cultural e, nelas, programas de formação para os responsáveis e técnicos de alguns espaços, não todos, é claro. Noutros também fomos muito bem acolhidos. Que disso não haja qualquer dúvida!
Mas ainda vivemos uma espécie de letargia, em que o que se pretende é a animação das gentes e a arte, para além de animar, serve muito para educar, para fazer pensar as gentes. Para além de entretenimento, também se tratam de objectos artísticos que requerem a sua atenção (ando a ler uma obra do Ramalho Ortigão, O culto da arte em Portugal, e é interessante as semelhanças entre o séc. XIX e o actual).
É importante que se conheça o que é a montagem de um espectáculo, o trabalho que isso implica, as pessoas envolvidas...porque um espectáculo não é o produto final que se vê em tal dia a tal hora. Creio que seria interessante promover um pouco este tipo de sensibilização com acções de formação, para que também a própria comunidade artística, e o trabalho que desenvolve, possa ser entendida de outra maneira. Aqui fica a sugestão, para os interessados.
Também há muita vontade de querer fazer, de mostrar coisas às gentes.
E essa vontade é de se cultivar e de se manter.
Quanto ao teatro de marionetas em si, é estimulante verificar a grande receptividade que tem por parte do público e das entidades acolhedoras. Creio que esta expressão cresceu muito por cá, nos últimos anos. Recordo-me de quando fui para fora, pouco ou nada se ouvia falar de marionetas, mas nos dias de hoje existem espectáculo um pouco por todo o lado, as companhias crescem. Contudo a grande lacuna é na formação...Não existe formação regular para profissionais, cursos de reciclagem ou outros específicos desta área. Pode ser que mude.
E bom, que o dia de amanhã seja melhor.
Até breve.
Espero que o vosso ano seja exactamente aquilo que querem que ele seja.
Senão, o mais aproximado possível, porque o sonho, apesar de nem sempre nos comandar as acções, pelo menos que nos encha de vontades!
As nossas (minhas e vossas) viagens pelo mundo das marionetas continuam.
E sonha-se que nos levem a novos sítios.
Em jeito de balanço do ano que passou, falo agora sobre a experiência adquirida.
É certo e sabido que o universo português, sobretudo no que respeita ao mundo das artes, é muito específico e de características, por vezes, demasiado peculiares. Foi-nos dado a conhecer um pouco da situação do país e, de facto, ainda há muito que fazer...Fazem falta as políticas culturais de descentralização e de difusão cultural e, nelas, programas de formação para os responsáveis e técnicos de alguns espaços, não todos, é claro. Noutros também fomos muito bem acolhidos. Que disso não haja qualquer dúvida!
Mas ainda vivemos uma espécie de letargia, em que o que se pretende é a animação das gentes e a arte, para além de animar, serve muito para educar, para fazer pensar as gentes. Para além de entretenimento, também se tratam de objectos artísticos que requerem a sua atenção (ando a ler uma obra do Ramalho Ortigão, O culto da arte em Portugal, e é interessante as semelhanças entre o séc. XIX e o actual).
É importante que se conheça o que é a montagem de um espectáculo, o trabalho que isso implica, as pessoas envolvidas...porque um espectáculo não é o produto final que se vê em tal dia a tal hora. Creio que seria interessante promover um pouco este tipo de sensibilização com acções de formação, para que também a própria comunidade artística, e o trabalho que desenvolve, possa ser entendida de outra maneira. Aqui fica a sugestão, para os interessados.
Também há muita vontade de querer fazer, de mostrar coisas às gentes.
E essa vontade é de se cultivar e de se manter.
Quanto ao teatro de marionetas em si, é estimulante verificar a grande receptividade que tem por parte do público e das entidades acolhedoras. Creio que esta expressão cresceu muito por cá, nos últimos anos. Recordo-me de quando fui para fora, pouco ou nada se ouvia falar de marionetas, mas nos dias de hoje existem espectáculo um pouco por todo o lado, as companhias crescem. Contudo a grande lacuna é na formação...Não existe formação regular para profissionais, cursos de reciclagem ou outros específicos desta área. Pode ser que mude.
E bom, que o dia de amanhã seja melhor.
Até breve.
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